top of page

:: Preparação para Vénus em Caranguejo (20.07 - 05.08)

Atualizado: 5 de ago. de 2020

Entramos agora num período de cerca de duas semanas onde vamos sentir o sublimar da confusão emocional dos últimos quatro meses, a integração das mensagens recebidas e a leveza que resulta do largar da bagagem que foi feito durante as retrogradações de Vénus em Gémeos e de Mercúrio em Caranguejo.


ree


20.07 — Lua Nova aos 29º de Caranguejo



Este será o terceiro ciclo lunar seguido no eixo Caranguejo-Capricórnio e a segunda Lua Nova em Caranguejo no espaço de um mês. Sendo a única das três a não ser eclipsada e ocorrendo na pós-sombra de Mercúrio rx em Caranguejo, esta lunação irá marcar um espaço liminal de integração das energias dos eclipses e de maior lucidez emocional, incentivando-nos a uma maior maleabilidade emocional face à Vida.


A nossa natureza física ilusiva manifesta-se a partir de vibrações que são intangíveis e invisíveis, de sons e frequências puros que são potencialmente maleáveis e sujeitos a mudanças. Como estruturamos e suportamos a mudança da nossa própria vibração de forma prática é o tema desta lunação.

Saturno diretamente oposto ao ponto inicial deste ciclo lunar pede-nos que criemos e usemos uma estrutura que suporte a nossa Visão ao atravessarmos este canal de Renascimento que nos leva ao campo criativo da nossa realidade. (Philip Daniel Miles)


Os eclipses passados no eixo Caranguejo-Capricórnio comprimiram-nos ao máximo — forçaram-nos a atravessar um portal tão estreito onde não coube mais nada a não ser o nosso Coração. Ao nos serem arrancadas as ligaduras que tapavam feridas antigas, sentimos como essas ligaduras já eram carregadas há tanto tempo que estavam já debaixo da nossa pele — era já implantes artificiais na nossa consciência. Arrancá-las foi necessário para passarmos o portal, pois nada que não fosse natural poderia passar.


Já do lado de cá podemos perceber que aquelas proteções que pensávamos proteger-nos do exterior já só nos asfixiavam; bloqueavam a troca natural que deve acontecer na nossa pele, entre nós e o que nos rodeia. Cometemos facilmente o erro de pensar que estas trocas são perigosas, que o que recebemos do exterior nos vai magoar, e isto até é verdade nalgumas vezes. No entanto, também facilmente nos esquecemos que se não estivermos dispostos a correr esse risco também não estamos dispostos a emanar para o exterior a fragrância natural da nossa essência, aquela que sinaliza e atrai o que tem a mesma fragrância que nós.


A herança de Capricórnio que trazemos nas nossas memórias coletivas e celulares dos últimos milénios fala-nos de traumas emocionais violentos, onde a nossa sobrevivência dependeu da supressão da nossa vulnerabilidade emocional. O sistema patriarcal que fundou a nossa sociedade moderna condicionou-nos a ver a vulnerabilidade como fraqueza, a acreditar que para sermos os mais fortes temos de nos desligar das nossas emoções e da nossa Humanidade, a igualar o nosso valor pessoal com os valores materiais que carregamos e com a capacidade de racionalizar toda a experiência. E este condicionamento foi feito na prática — ele aconteceu nas experiências diárias e em tantas frentes que não tivemos outra opção senão aceitá-lo para a nossa sobrevivência.


No entanto, os tempos já mudaram e este condicionamento já não nos serve, seja individual ou coletivamente. Com o iminente ingresso dos planetas coletivos no arquétipo de Aquário é necessário romper esta cristalização, curar os traumas emocionais que guardamos no corpo, para que consigamos navegar o processo de Individuação Coletiva que se está a iniciar.


Neste difícil processo de descondicionamento estamos acompanhados pela certeza de que é Seguro fazê-lo. O próprio facto de este ser o próximo passo no nosso caminho coletivo assegura-nos que é seguro fazê-lo individualmente e que enquanto aceitarmos o desafio, apesar do medo que estará naturalmente presente, o próprio fluxo da vida irá amparar-nos no processo.


É a diferença entre gastar a energia vital a remar contra uma corrente maior que nós (e a ilusão de que estamos a caminho de algum lado, quando na verdade não estamos a sair do mesmo sítio) ou largar os remos e levantar a vela, apanhar a boleia do vento da mudança que corre a um nível mais acima (e que por não o sentirmos ao nível dos remos, não acreditamos que exista).


As próximas semanas serão o momento certo para começar por largar os remos, mesmo que ainda não tenhamos a força de içar a Vela. Podemos ter medo de largá-los — afinal temos tentado tanto manter-nos à tona na tempestade agora passada — por termos medo de perder o controlo do barco naquele momento que existe entre o largar dos remos e a vela estar içada. No entanto, este período que sentimos agora de calmaria pós-tempestade é o intervalo que a vida nos está a dar para largá-los e para preparar e içar a Vela.


Existe agora uma questão a pairar — vamos usar este período para descansar agarrados aos remos, crentes de que a tempestade não vai voltar e cedendo novamente à Ilusão de que é seguro navegar no Passado; ou vamos usá-lo para preparar a Vela que será o novo meio de navegação no Futuro que aí vem, e em aceitação de que os novos tempos são inevitáveis?


A resposta individual de cada um de nós a esta questão, a escolha que cada um fizer marcará a diferença entre ser um Pioneiro do novo paradigma individual e coletivo, conduzido e protegido por um propósito maior, ou ser um peso de resistência a continuar a remar na direção do passado.


Vénus entra agora na fase final do seu processo de Renascimento que teve inicio no seu ingresso em Carneiro no passado mês de Fevereiro. Depois de dois meses a preparar-se em Carneiro e em Touro, a sua cruzada começou ao ingressar em Gémeos no dia 4 de Abril. Têm sido quatro meses de desconstrução e reconstrução da nossa Realidade individual e coletiva, ao longo dos quais ela desceu a um nível da Verdade que não nos deu alternativa senão re-descobrirmos quem realmente somos quando perdemos tudo que acreditávamos definir-nos.


Com ela, atravessámos o Deserto pessoal representado na mitologia — onde o único amparo que nos resta é a nossa Autenticidade. Neste processo é a nossa Autenticidade que nos conduz de volta a casa, e são as nossas verdadeiras emoções materializadas nas nossas lágrimas, sejam estas de Dor ou Esperança, que nos matam a sede e nos sustentam. No Deserto aprendemos que a cobardia de nada nos serve, que as mentiras afinal não alimentam e que as nossas emoções afinal não nos afogam.


Nestes últimos quatro meses, esse Deserto tomou a forma de uma casa de Espelhos (Vénus rx em Gémeos) — espelhos que nos refletiram as Emoções que mais temiamos na forma de outras pessoas e pelas palavras daqueles que carregavam as nossa ilusões e projeções (Mercúrio rx em Caranguejo). As quadraturas a Neptuno sussurravam-nos "Lembra-te de quem És"e à medida que atravessávamos os portais dos eclipses, parar não foi opção.


Depois desta travessia, somos apresentados com duas opções — voltar a entrar ou desbravar um novo caminho, sem nada a não ser a nossa Verdade e a nossa espada (o nosso Coração despido) — voltar a agarrar os mesmos remos ou içar a Vela.

Para referência geral, é melhor que a Vela esteja içada no final de Setembro, quando Saturno estacionar direto e repassar novamente os últimos graus de Capricórnio, rumo a Aquário.


25.07 a 04.08 — Transição de Mercúrio para Leão



Entre 25 e 26 de Julho, saímos da pós-sombra de Mercurio rx em Caranguejo e entramos na pré-sombra de Marte rx em Carneiro (início a 09.09). Sentimos ainda a poeira a assentar, o nevoeiro a dissipar. Alguns podem estar ainda confusos — o que foi tudo isto afinal?

No entanto, à medida que Mercúrio percorre os últimos graus de Caranguejos e se prepara para entrar em Leão, vamos começar a sentir uma maior lucidez nos nossos pensamentos e conseguir perceber finalmente como queremos agir com esta nova Identidade que estamos a construir, já livre dos apegos emocionais que deixámos para trás naquela casa de Espelhos.




ree


Ao revisitar os 16º de Caranguejo a 27.07, onde estacionou retrógrado a 18.06, e ao navegar agora novas águas de Caranguejo pela primeira vez, Mercúrio irá mostrar-nos como estávamos tão enganados naquilo que achávamos que queríamos naquela altura e vai fazer-nos sorrir em cumplicidade quando levantar o véu e revelar a surpresa que nos esperava do outro lado daquela travessia. Qualquer que seja a revelação recebida, ela será o resultado das escolhas que fizemos naquele labirinto, e poderá ser um bálsamo para o nosso Coração cansado da tempestade, tal como um novo desafio onde poderemos então investir o nosso Espírito em maior Autenticidade. Poderá sobretudo ser uma mensagem de Esperança, um símbolo de como existe mesmo um sentido a operar por trás da confusão aparente.


Na preparação para os ingressos em Aquário no final deste ano, é vital que aprendamos a ser mais flexíveis (ver artigo Saturno em Aquário) — firmes em nós, mas adaptáveis às circunstâncias exteriores.


Os próximos dois meses são uma oportunidade para treinarmos os primeiros passos — os planetas coletivos estarão retrógrados ou na sua sombra (Úrano estaciona rx a 16.08), e Marte estará já na sua pré-sombra.


As dinâmicas dos planetas maiores continuarão em plano de fundo de forma mais passiva, quando os Luminares (Sol & Lua) e Mercúrio & Vénus — os atores principais até ao final de Setembro — interagirem com eles por aspetos.

Podemos visualizar esta dinâmica como uma peça de teatro onde todos os atores pausam as sua actuações, permitindo que Mercúrio Vénus refinem os seus papéis e os seus diálogos para quando a peça retomar, onde as interações dos outros atores já não lhes permitem diálogos privados.


Entre estes dois arquétipos, os diálogos centram-se na relação que existe entre o nosso Valor Pessoal (Vénus) e o que escolhemos percepcionar da infinita informação (Mercúrio) que nos rodeia; no poder magnético (Vénus) dos nossos pensamentos (Mercúrio); nas formas de comunicação não verbal (Mercúrio) que se criam quando emanamos a nossa fragrância pessoal (Vénus); e no poder pessoal (Vénus) que cada um de nós tem para mudar a realidade, que advém de comunicarmos a nossa Verdade (Mercúrio).


Estes diálogos serão mediados por Marte, já na pré-sombra, que estará a garantir que este Renascimento de Vénus, através da sua nova relação com o Mensageiro, mantém o foco inicial — aprendermos a comunicar a partir do Coração com Assertividade e a encontrarmos o nosso novo papel no coletivo que reflete a nossa Individualidade mais genuína. Este papel não tem de ser transcendental, pode ser tão simples (e complexo) como sermos fieis a nós próprios em cada interacção na nossa vida diária.



29.07 a 07.08 — Transição de Vénus para Caranguejo



Enquanto Mercúrio se prepara para ingressar em Leão, Vénus irá percorrer os últimos graus de Gémeos. A 29.07 estará aos 22º deste signo, o ponto onde estacionou retrógrada a 13.05, e começará então a trilhar pela primeira vez um campo ainda não explorado. Depois de repensar os seus valores e vontades pessoais, enquanto recebia as mensagens de Mercúrio em Caranguejo, prepara-se agora para a fase final do seu Renascimento onde o desafio será deixar-se conduzir pelas suas emoções e não pelo controlo mental das experiências.



ree



Com a Lua Nova em Caranguejo no dia 20.07 a marcar esta transição, o desafio continua no tema do discernimento emocional. No entanto, com Vénus agora a ingressar neste signo, esse processo deixa de ser ao nível mental e transfere-se para a transmutação e libertação da carga emocional ao nível do Corpo físico — a expressão emocional Autêntica que surgirá naturalmente da inteligência do nosso corpo e o desenvolver das capacidades intuitivas que surgem quando aprendemos a ouvir e a sentir o que o nosso corpo nos comunica em cada experiência (sextil a Urano 11º Touro no dia 19.08).


Quando passamos por experiências traumáticas, o nosso corpo acciona um mecanismo de defesa através do qual as emoções resultantes são guardadas até termos condições para as processar mais tarde — a prioridade nesse momento é a sobrevivência. Quando permitimos que estas se acumulem continuamente sem serem devidamente processadas ou libertadas, criam-se diversos bloqueios que não só podem criar desequilíbrios que resultam em doenças físicas, como impedem também que experienciemos e expressemos emoções positivas e criativas — o fluxo emocional é bloqueado e ficamos a reviver essas mesmas emoções, a reviver os traumas de forma inconsciente.


Pois a única forma de libertá-las e curar os traumas é senti-las — transformá-las em lágrimas, gritá-las em raiva e assumi-las em palavras. Quando nos dispomos a esse trabalho, recorrendo a terapias psicológicas e corporais, recuperamos o fluxo natural emocional entre nós e as experiências. Mais que isso, aprendemos então a desenvolver a inteligência emocional, a usar a nossa intuição e a ouvir o nosso corpo.

Neste processo temos a oportunidade de recuperar a nossa Soberania Pessoal ao nos permitirmos sentir e sermos vistos, em vez de nos sentirmos diminuídos pelos nossos sentimentos — ao permitir que o Outro reconheça em nós a sua Inocência e as suas inseguranças, pois é isto que nos torna iguais como coletivo Humano.


Neste período de preparação para o trânsito de Vénus por Caranguejo, vamos poder parar, reconhecer em que situações ainda sentimos esses bloqueios e onde queremos aprender a abrir-nos à imprevisibilidade da Vida, sem pressa de resultados e apenas com a Vontade de assumirmos a nossa Identidade — como posso começar a criar simplesmente sendo quem Sou?


Esta não é uma fase de apresentar resultados, mas de nos reconhecermos, de nos refazermos e de aprender a sentirmo-nos em todas as nossas inseguranças — receber e expressar a nossa Inocência e Espontaneidade.


Esta disponibilização será simbolizada na conjunção de Vénus ao Nodo Norte aos 28º de Gémeos no dia 05.08, apenas dois dias antes do seu ingresso em Caranguejo. Foi aqui que ocorreu a 21.06 o Eclipse Solar em Caranguejo — onde nos comprometemos a encontrar uma nova forma de nos expressarmos em relação com o mundo e a desenvolver uma maior responsabilidade emocional (rever Preparação para o Eclipse Lunar em Capricórnio).


Assim, será importante nos próximos dois meses, tomarmos atenção àquilo que ainda nos forçamos a suportar e a não sentir, e sobretudo resguardarmo-nos de ambientes, circunstâncias e pessoas com os quais não nos sentimos em segurança para essa expressão vulnerável — distinguir quando temos medo de nos mostrar porque simplesmente ainda não estamos habituados a fazê-lo, ou quando esse medo é um aviso que o nosso corpo e a nossa intuição de que não é de facto seguro fazê-lo e onde nos poderemos estar a sujeitar desnecessariamente a experiências que vão repetir os traumas que tentamos agora curar.


Estaremos assim a trabalhar simultaneamente a nossa Intuição (ou Sabedoria interior) e a nossa Vulnerabilidade como poder pessoal — a Inteligência Emocional de discernir o potencial Criativo que cada experiência nos oferece, e escolher aquilo que queremos realmente viver.


A cada situação, experiência, proposta e diálogo que viverem, e onde sentirem medo ou desconforto, perguntem-se:


— Qual o potencial criativo do meu investimento nisto? Esta experiência vai mesmo acrescentar valor ao meu caminho ou àquilo que quero para mim?


— O que quer dizer este desconforto que sinto? É o desconforto de fazer ou assumir algo a que não estou habituado mas que preciso aprender? Ou é o desconforto de me estar a sujeitar ou obrigar a algo que não quero realmente?


— O medo que sinto é da rejeição que me espera se afirmar a minha vontade pessoal? Tenho medo de perder algo que me acrescenta, ou tenho medo de perder uma zona de conforto que não me permite ser? Tenho medo porque sei que aqui vou ser agredido por não haver entendimento do que quero expressar?


— Será que me estou a calar e a ceder uma parte de mim porque tenho medo de encarar a perda desta pessoa ou deste trabalho, ou porque espero ainda a aceitação plena de uma família que não me vê pelo que sou? Até que ponto ainda me prendo à crença que se os outros forem como quero não terei de me conhecer mais profundamente e encarar as minhas inseguranças?


— Até que ponto não estarei a desacreditar a minha própria intuição, porque tenho medo de estar certo naquilo que sinto? Ou porque sei que a aceitação daquilo que está à minha frente implica perder o poder ou controlo que acredito ter?


É ao fazer estas questões a nós próprios — na prática da experiência — que aprendemos a ler o que sentimos e que desenvolvemos a nossa intuição. E é apenas um campo experimental, um processo dinâmico de tentativa-erro, sem certezas prévias e sempre a permitir um espaço aberto onde as respostas não têm de ser imediatas!


A capacidade de navegar este plano intuitivo, que é o elemento de Água, requer fluidez e flexibilidade — afinal ninguém consegue ser um bom surfista com um corpo rígido; quando entramos no mar com a nossa prancha é-nos impossível antever a forma exata das ondas que vamos encarar e não é possível esperarmos por elas já em postura preparadíssima para o seu culminar. Precisamos apenas de estar firmemente centrados no ponto de gravidade do nosso corpo, treinar a capacidade de resposta a qualquer onda que nos apareça, garantindo a maleabilidade do nosso corpo em adaptar-se à onda que surgir.


No entanto, é também importante que conheçamos os nossos limites e tenhamos a responsabilidade pessoal de não enfrentar ondas para as quais não estamos ainda preparados, ou ondas demasiado próximas de rochedos onde sabemos que nos iremos magoar inevitavelmente. Mas também a responsabilidade pessoal de não nos mantermos a surfar ondas que já não nos desafiam, ondas menores que nós, e a ralhar com elas porque já não nos chegam.


Este limiar só pode ser entendido na prática e na coragem — ficar à beira mar a tentar definir que ondas conseguimos surfar, sem experimentar na prática os nossos limites, nunca fará de nós um surfista, quanto mais um bom surfista. Tal como não conseguiremos ser um surfista se não aceitarmos a participação das ondas, se não permitirmos espaço para a imprevisibilidade das ondas que nos surgem.


O limiar da experiência onde ocorrem os saltos quânticos — aquele momento em que estamos no mar e encaramos uma onda que nos desafia, aquela fracção momentânea onde sabemos se é altura de tentar ou não — é onde a intuição nos pode servir melhor. E se escolhermos passar por baixo em vez de nos levantarmos na prancha, para depois olhar e perceber que teríamos conseguido (que apenas cedemos ao medo), podemos culpar-nos por sermos fracos, podemos culpar a onda por não nos ter dado a certeza que era seguro, ou podemos sorrir ao perceber que já estamos preparados para mais e que na próxima já não vamos fugir.



— texto por Vanessa Assunção





 
 
 

Comentarios


bottom of page