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"To the man who thought i was too much"

Atualizado: 28 de mai. de 2020

~ found on @empathplanet.com

Sei que sou muito para alguns.

Sou uma força irrequieta de amor incomum e o meu coração

palpitante rasga as minhas veias.


Não sou fácil de amar, aparentemente.

Foi porque sinto "demais".

E por vezes, penso, as pessoas não aguentam os que sentem "demais".

Não percebem aqueles que amam pele, osso e alma.


Até compreendo, penso eu.

Mas, por favor nunca digas a alguém que são demais.


Percebo agora, nem toda a gente ama como eu amo.

Alguns querem um amor mais pequeno, e mais controlado.

Não estão habituados com demasiado calor.


Mas há outros que adoram e devolvem este tipo de amor.


Não há nada de errado em ter um coração cru.

Não é vergonhoso amar sem limite.

Isso não faz alguém fraco ou defeituoso ou desequilibrado.

É corajoso e bravo amar desta maneira.


E não é desespero quando alguém mostra as suas cartas e é direto, em vez de tentar ganhar vantagem com truques e jogos mentais.


Nem isso significa que são um canhão descontrolado a empurrar-te freneticamente para um altar, numa tentativa de te comprometer para a vida.


Este amor do tipo caótico nunca tentará prender-te.


E quando aparecer de novo, tenta não desprezá-lo só porque não te sentes equipado para agarrar tanto.

Perde-te nele por um pouco e explora.


Porque aqueles que amam com corações que tu consideras serem grandes demais, percebe, eles não pertencem a nada nem a ninguém.


Não há razão em ter medo.

Porque eles pedem nada e oferecem tudo.


Meu querido "quase" amor, por favor compreende, os corações que amam sem razão não podem ser contidos.

Porque doem demais quando são guardados num cofre trancado por dentro.


E eventualmente irão estilhaçar e derramar o seu amor.


Se não queres amor extraordinário, do que tira o fôlego, e é inesquecível, está tudo bem; podes apenas olhar e afastar-te.

E podes então encontrar alguém que também guarda o peito em coletes à prova de balas.


Não lamento ter amado "demais" o teu coração.

Nem um arrependimento.


Pois não sei outra maneira de amar.








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